Thursday, August 03, 2006

Melancolia...

Num perfeito momento de melancolia, onde o telefone não toca nem a porta se abre, estou para aqui de volta de algo que não sei, mas que sinto estar perto de tudo mas longe do nada ao mesmo tempo… sinto-te distante como nunca, mais perto de tudo e ao mesmo tempo longe de nada redondamente decidido a furar por todas essas paredes rebocadas de silvas e manchadas com um coração que apenas procura satisfação carnal, ou sexual… a realidade será essa? Não sei mas seriamente me pergunto pela historia do chocolate, pois tu própria corriges as tuas palavras com um simples e singelo “ foi a historia do chocolate” um exemplo simples e prático que usei para te chamar à atenção, para te proteger e mais uma vez o feitiço vira-se contra quem o fez… não necessariamente um feiticeiro mas um burro que apaixonadamente te diz para seguires o teu passado e olhares o teu futuro com o coração mesmo que esse futuro não se ligasse ás minhas mãos, ao meu corpo ao meu coração e… à minha alma… o segredo para poder andar de pé e sorrir ninguém sabe, andar de pé todos aprendemos aquando de novos, mas conjugar os dois elementos é quase uma impossibilidade pois nunca nos vamos sentir completos, na plenitude, enquanto algo nos carregar no coração, na cabeça por forma a explodir… magoas-me porquê? Não sei… afinal a amizade apenas devia magoar os sorrisos e não os corações, a convites não respondes e por vezes convites que surgem da outra parte sobrepõem completamente os que singelamente te dirijo de forma a poder estar contigo e conversar… sou completamente censurado…

17-12-06
Eduardo Monteiro

Amigos... (Vago)

Os amigos… para que servem… para rebocar o nosso carro no momento em que ficamos sem banco do passageiro? Não… para nos ajudar a encher um pneu por não sabermos usar uma bomba… para olhar por nos quando nos sentimos sós… pode começar por ai… mas é certo que não termina no que pensamos ser um … “bora lá para aqui ou para acolá…” a amizade é o amor dos humanos que decidem ter um ombro no qual repousar quando nos sentimos numa sala vazia de tudo e de todos, longe de conseguirmos o que nos parece mais obviamente possível, que esta a um toque de alcance…
Se existem é porque ate são importante na nossa vida e ainda que nem sempre estejam a tocar os nosso ouvidos com um “olá como estás” verdadeiro é aquele que nos diz “o que precisas?” sem medo do que lhe possa ser pedido, sem medo de agarrar cada desafio nem que seja para nos ajudar a subir um degrau com 2 cm de altura… soletrar a palavra amigo pode dar muitas outras definições mas que sentido tem ela partida em 5… para alguns pode ate ter muito mas pergunto-me… que força tem uma barragem com fendas? Se não estiver toda junta, unida em cada centímetro de betão não se tornara mais forte?
Poucos são os que se podem dar ao luxo de dizer a palavra “amigo” com todas as letras pois nem sempre olhamos para as nossas mãos e os dedos que temos são poucos para contar os colegas, mas para contar os amigos, temos de arranjar mais uns dedos suplentes, mas esses sim, reais jogadores da vida em si…
Escolhe um dedo e atribui-lhe um tom de pele para saberes em que mundo ele se encontra…

26-06-06
Eduardo Monteiro

Palavras sem nexo...

O acordar todos os dias seguidos de uma noite vaga de sonhos também eles vagos de vazio… sentir que o simples tocar de uma gota no teu rosto se transforma num lago de uma tal imensidão que nos transmite uma vontade enorme de partir para um futuro presente no nosso pensamento, deixando tudo para trás por pensar saber o k vem pela frente mas cientes do que deixamos pendurado no arame da janela que mais próximo do sonho se encontra… presos por uma mola acordamos de pernas para o ar sentindo o sangue a escorrer por todo e qualquer poro que rodeia o coração, coração esse envolto em espinhos, não espinhos de perfurar mas sim espinhos de resguardar… sentir o toque da tua pele na ponta dos meus dedos é uma sensação indeterminadamente indiscritivel, olhar os teus olhos com um sorriso marcado pela cicatriz que deixei no primeiro beijo, marcado pelo desejo e pela vontade de sentir tamanha virtude… viver? Sim todos os dias e dias de cada vez, não, dia de cada vez, horas de cada vez, hora se possível, minuto a minuto sem reparar no k fizemos de errado mas nuca repetindo o k de mal fizemos… a vida são 2 dias e o primeiro já esta a terminar, que seja o k deus quiser o segundo… e o terceiro que há-de vir, porque a vida e como um jogo de futebol, há sempre uma compensação, e quando não a há… é porque o jogo, terminou…


13-06-06
Eduardo Monteiro

Wednesday, August 02, 2006

sentidos...

Acordo sentindo o cheiro da discórdia, ouvindo o leve bater das asas d uma pássaro que rodeia a minha janela, olhando o sol trespassando os orifícios da janela… lembro-me de ti como se de ontem se tratasse, lembro-me de tudo como se de uma aula cheia de apontamentos nas entrelinhas tivesse terminado… pergunto-me porquê, pergunto-me que posição tem o ser humano num mundo de hipocrisia, de pessoas capaz de destruir a sua própria floresta, onde vivem o dia a dia, sentido o cheiro da concordância, em harmonia com a vida e que de repente decidem destruir tudo para se poderem vangloriar, dizendo a eles próprios que esta a frente deles um muro de cimento, rodeado da mais fina tecnologia numa floresta rudimentar…
Por ti moveria mundos, se me pedisses para mudar o rumo dos rios, faria a terra girar ao contrario mas… a vida ensina-nos a sermos condescendente e racionais nas nossas acções e escolhas, mas por vezes somos guiados pelo sentimento inoportuno que nos leva a agir como que com uma venda nos olhos sem vermos as repercussões do que mais tarde poderá vir a acontecer… errar e humano, e só o cavaco dizia que nunca erra e raramente se engana, mas saber perdoar ainda e ser mais humano. As escolhas dos caminhos que queremos seguir são feitas conforme o sentido que damos aos nossos pés… se decidimos virar para a direita, escolhemos seguir o caminho mais simples se formos destros… então e se formos canhotos… ouvi dizer que a vida era para ser seguida em frente, entraves ultrapassáveis se colocam no meu caminho, ainda k entraves que não sejam removíveis… elas são ultrapassáveis…


02-08-06
Eduardo Monteiro

Friday, July 28, 2006

Homografias...

São cerca de 20 horas, o conta quilómetros foi a zero… terão sido só os quilómetros ou a estrada também foi a zeros… parece impossível pois as estradas não tem fim ainda k existam becos eles tem sempre uma saída, por mais que não queiramos que eles o tenham… percorridos dezenas de milhares de metros cúbicos de aguas profundas chegaremos nos aonde quando nos lançamos numa jornada sem destino, sem planos sem organização? Teremos nos um fim, um propósito para o facto de acordarmos todas as manhas e pensarmos que seria melhor se ficássemos na cama, não por vontade de não viver mas sim porque sabe bem estarmos deitados, talvez mas não, porém e como um dia ele me disse, a preguiça é a mãe de todos os vícios, e como mãe é mãe, deve acima de tudo ser respeitada… mas digam lá… não sabe não bem por vezes quebrarmos as regras e desrespeitar um pouco a rotina? Hábitos… de vestir ou de cumprir? Um monge veste um habito… estaremos perante um exemplo de duas palavras homógrafas? Não me parece, ou talvez ate estejamos porque o monge não terá os mesmos hábitos que eu, nem eu os mesmo hábitos que ele, ele não pode quebrar as regaras que eu quebro nem eu poso vestir os hábitos dele… a menos que me sinta habilitado para tal, mas as habilitações são conseguidas ao longo de quilómetros percorridos por longas estradas sem fim, nas quais acabemos sempre por encontrar um cruzamento, um desvio, onde encontramos alguém com hábitos diferentes dos nossos, camisolas as riscas, calças rotas degradadas pelo tempo, e ao mesmo tempo, o tempo mostra-nos hábitos idênticos na vivência do dia a dia… confuso? Não, se analisarmos as duas palavras, são de facto duas palavras homógrafas, isto porque a sua escrita é igual mas assumem diferentes posições na nossa vida, mas como as coisas tem o significado que lhes damos porque não fazer de duas palavras iguais, coisas diferentes…




22-07-06

Eduardo Monteiro

Sensações

Qual a sensação do toque de algo que nos arrepia, que nos levanta o mais ínfimo tentáculo de penugem… o sorriso inconfundível o olhar meigo o toque sedoso, tudo revelado num só gesto, um gesto perfeitamente natural quando de algo naturalmente presente se trata… sentir o palpitar do outro lado da rua de uma formiga que passa a milhas de distancia e como olhar os teus olhos e sentir que estas presente neste pequeno e fechado mundo chamado, grande e pequena circulação comandada por ele… cantos não existem, lugares tb não, ou se ocupa por completo ou então se deita fora tudo o k ficou de uma experiência em laboratório falhada por falta de coerência, ou por falta de carinho, por falta de tratar os componentes de uma formula magica na devida forma, a infância, palavra desconhecida para quem não a conhece, para quem não a sente como deve sentir, a partir de um certo momento a infância deixa de existir e passam apenas a existir momentos ligados á necessidade de nos desligarmos de tudo e nos rebatermos para nos podermos safar de mais uma investida que saiu mal… 11 anos. Aquele dia fica para a história de todas as mentes que dele se lembrarem, a minha. Engraçado que apenas me lembro disso quando me lembram de sentir tal momento, engraçado k foi preciso chegar á 11ª vez para perceber k aquele dia era um dia como os outros aniversários de todos os outros… um dia de festa e não de lembra acontecimentos menos bons k se calhar nem deviam ter existido se por instantes algo fosse interrompido no momento certo… a vontade de viver de olhar o sol é toda e ao mesmo tempo nenhuma pois sentimo-nos tão distantes de algo que esta mesmo a um baixar de queixo que nos sentimos perdidos de tudo…

17-12-05
Eduardo Monteiro

Alturas na vida...

Há alturas na vida em que desejamos ser ninguém, ser alguém ao mesmo tempo sem que reparem em nos mas que ao mesmo tempo sejamos vistos quando passamos por baixo de uma escada num dia de chuva, nus de espírito, recolhidos por um alguém que nos vê como uns pobres coitados quando no fundo não passamos de uns desgraçados, desgraçados sim pelo passado que temos e o futuro que vivemos… a realidade nunca é real pois é sempre momentânea, só por si deixa de ser real pois a todo e qualquer segundo se altera… pergunto-me se o sol ainda demorará a nascer? Estamos a cerca de 5 horas do sol passar para este lado do planeta… mas porque falar do sol quando podemos falar de amor… O que é o amor? Boa pergunta… alguém aqui sabe a resposta… acho que nunca ninguém descobrira realmente o que é o amor na sua plenitude pois há sempre algo a estragar tudo…
O que estraga…? Boa pergunta mas por exemplo recordo-me de te ter visto um dia virada para o sol a reflectir dobre tudo e todos, sobre tudo o que te rodeava, decidiste então deitar tudo o que tinhas de melhor na vida fora… todos os que por ti um dia choraram, todos os que por ti um dia sentiram carinho, beijaste-os tocaste-lhes e ao mesmo tempo desprezaste-os…


17-12-05

Eduardo Monteiro

Thursday, July 27, 2006

"Prefacio"


ola a todos os k visitam pela primeira vez este cubiculo tao vasto neste misero mundo cheio de mediocridade e amor, compaixao e guerras... aki verao uma
exteriorização de sentimentos, palvaras soltas, momentos de descontração...
obrigado e espero k gostem...